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Procurador detalha sobre 'toque de recolher' em PG

João Paulo Deschk cita as principais medidas de decreto a ser publicado na quinta-feira (18) e que valerá entre sexta a domingo (19 a 21 de junho)

Procurador-geral concedeu entrevista exclusiva ao Portal aRede
Procurador-geral concedeu entrevista exclusiva ao Portal aRede -

João Paulo Deschk cita as principais medidas de decreto a ser publicado na quinta-feira (18) e que valerá entre sexta a domingo (19 a 21 de junho)

O procurador-geral do Município de Ponta Grossa, João Paulo Deschk, concedeu uma entrevista ao Portal aRede sobre o decreto que será publicado na quinta-feira (18), sobre o ‘toque de recolher’. A medida valerá, inicialmente, para sexta-feira, sábado e domingo (19 a 20 de junho), das 23h às 6h, com possibilidade de prorrogação.

“Viemos trabalhando com uma sucessão de ações e diariamente a gente conversa com o prefeito Marcelo Rangel, em isolamento, com todos membros do comitê (de Emergência). O primeiro diagnóstico foi o WhatsApp (do disque-denúncia), e chegamos a percepção que no final de semana estavam acontecendo muitas festas clandestinas, reuniões que extrapolavam a reunião familiar”, comenta Deschk.

Segundo o procurador, o texto ainda está em redação, analisando alguns pontos e utilizando medidas parecidas com outros municípios da região e de todo o Brasil. Como Ponta Grossa continua sendo uma referência nos números do combate à Covid-19, o estudo perpassa sobre o que foi bem aplicado na cidade. Caso o contágio, mortes e ocupação de leitos – através dos ‘estágios’ azul a vermelho – Ponta Grossa poderá aumentar ou regredir as restrições.

Deschk fala sobre os critérios que já são claros e serão adotadas. “Algumas atividades precisam funcionar: farmácias, laboratórios, área da saúde em geral. Recebi uma consulta sobre o delivery de restaurantes: nós estamos vendo e é importante a gente ouvir as sugestões, críticas, para podermos atender da melhor forma. Penso que às 23h é um bom horário para a gente colocar uma certa tolerância. Mas, vamos estudar, que o decreto será publicado na quinta-feira (18)”, pontua o procurador-geral.

Sobre transportes – táxis, ônibus e aplicativos – Deschk cita a necessidade de urgência para as pessoas transitarem, como a ida em hospitais. “Diariamente acompanhamos os números, ouvindo a parte técnica da Secretaria da Saúde que vai nos municiar de informações diariamente para programarmos para a próxima semana. Da mesma forma que o comércio, a cada sexta-feira publicamos, renovando o decreto ou fazendo alguma alteração que a Secretaria de Saúde entender pertinente”, complementa.

“O toque de recolher tem o sentido de inibir a circulação das pessoas. Sabemos que algumas atividades comerciais funcionam no período da noite e é isso que tentaremos regular. O primeiro ponto é o bom-senso e a conscientização da população. Porque sem isso não tem medida, decreto, lei que possa inibir o coronavírus”, conclui.

Lockdown? No ‘estágio vermelho’.

Sobre a possibilidade de lockdown, João Paulo foi enfático: só ocorre se Ponta Grossa chegar ao estágio vermelho, a pior situação do novo coronavírus. “O lockdown é uma situação extremada, sabemos da dificuldade. E, dentro desses estágios que estamos trabalhando com as cores, apenas se chegarmos no estágio vermelho, aí sim (haverá lockdown)”, cita o procurador.

Sobre o ‘fechamento total do Paraná’, Deschk disse que não há como prever e que o assunto será discutido internamente entre o Governador Ratinho Junior e a procuradora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva.

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