Política
Por unanimidade, TJ recusa denúncias contra Plauto MIró na 'Quadro Negro'
Acusações referentes à Operação Quadro Negro, segundo a Justiça, foram feitas sem fundamentos e sem provas, cancelando o pedido de abertura de processo criminal
Da Redação | 06 de outubro de 2021 - 08:58
Acusações referentes
à Operação Quadro Negro, segundo a Justiça,
Todos os 21 desembargadores que participaram do julgamento
no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) consideraram que as
acusações contra o deputado Plauto Miró Guimarães (DEM), relacionadas ao
esquema de desvio de recursos na construção e reformas de escolas públicas, foram
feitas sem fundamentos e sem provas, cancelando o pedido de abertura de
processo criminal.
Ocorre que mesmo sem a indicação de provas, e usando apenas
depoimentos de dois acusados de coordenar as supostas fraudes, o Ministério
Público (MP-PR) apresentou denúncia à Justiça contra o deputado Plauto.
O desembargador responsável pelo relatório, Mário Helton
Jorge, que avaliou o pedido do MP, rejeitou todos os argumentos da ação
apontando total ausência de justa causa, ou seja, a inexistência de qualquer
fato, evidência ou provas contra o deputado Plauto.
Antônio Figueiredo Basto, que atuou na defesa de Plauto,
afirma que a decisão foi justa em vista de que não existe nenhum indício contra
o deputado. “Plauto foi vítima de uma grande ação política que tinha o único
objetivo de prejudicá-lo”, aponta.
O relator destacou ainda que nenhuma das mais de 20
testemunhas ouvidas ao longo do inquérito mencionou a participação de Plauto no
esquema. Diante da exposição do relatório, os demais desembargadores do Órgão
Especial do TJ-PR decidiram rejeitar a denúncia, deixando claro a inocência de
Plauto em relação ao caso.
“O tempo todo confiei na Justiça! Fiquei quase cinco anos
sendo acusado e julgado por parte da opinião pública. Eu e minha família
recebemos todo o tipo de ataque de pessoas que acreditaram nas mentiras que
foram publicadas", afirma o deputado.
Após o resultado do julgamento, Plauto, emocionado,
telefonou para diversas pessoas para comunicar sobre a decisão e agradecer aos
amigos que sempre o apoiaram durante todo tempo em que o processo tramitou.
“Recebi muitas manifestações de pessoas que acompanham o meu trabalho. Jamais
esquecerei o carinho delas, pois, mesmo sem ter um convívio direto comigo,
sempre acreditaram na minha inocência e me deram forças para enfrentar essa
etapa difícil da minha vida. Agora vou seguir trabalhando, auxiliando as
pessoas, afinal, é para isso que serve o meu mandato”.
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação