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Prefeitura não consegue contratar empreiteiras

A conclusão do Conjunto Habitacional Parque das Andorinhas continua incerta. O último processo de licitação para a construção de 83 casas no conjunto habitacional foi declarado ‘deserto’, já que nenhuma empresa de engenharia se interessou em disputar pela execução da obra, com fornecimento de material e mão de obra. “Infelizmente, nenhuma empresa compareceu à disputa. Para garantir que o conjunto habitacional seja concluído, pretendemos republicar a licitação para a participação de novos concorrentes”, apontou o diretor presidente da Prolar, Dino Schrutt. Nenhum interessado compareceu à sessão pública de abertura para entrega dos envelopes, realizada em 6 de janeiro.

O projeto do Conjunto Parque das Andorinhas foi elaborado em 2008 e desde então, somente 26% das obras foram concluídas. O conjunto habitacional prevê a construção de 168 imóveis, com 32,53 m² cada, mas somente 45 imóveis estão prontos. Com o abandono dos trabalhos, as unidades que estão concluídas acabaram sendo tomadas pelo mato e sofrendo com a ação de vândalos. Um levantamento da Prolar de 2014 indicava que o prejuízo com a ação dos vândalos no Jardim Andorinhas já era maior que o valor gasto com a construção das casas.

Na ocasião do início dos trabalhos de construção do conjunto, a obra estabelecia os seguintes valores: projeto das casas integra o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) do governo federal, com investimento total de R$ 4.2 milhões, prevendo uma contrapartida do município de R$ 700 mil. O governo federal havia destinado cerca de R$ 17 mil para a construção de cada casa, com uma contrapartida da prefeitura de R$ 8 mil em infraestrutura para cada imóvel, como água, esgoto, cascalhamento, abertura de ruas e energia elétrica. Cada casa deveria ter um custo aproximado de R$ 25 mil.

De acordo com o diretor presidente da Prolar, a ideia é republicar a licitação e dar início às obras o quanto antes. “Esperamos que a obra esteja pronta até o final desse primeiro semestre, de forma a conseguirmos direcionar as famílias que estão há tempos esperando na fila da habitação”, finaliza Schrutt.
Mesmo que consiga empreiteiras, ainda ficará faltando 40 imóveis para concretizar o plano inicial de um conjunto habitacional com 168 residências.

INVESTIGAÇÃO
Vereadores discutiram problema
Em agosto de 2014, vereadores da Câmara Municipal de Ponta Grossa se reuniram para criar uma Comissão Especial de Investigação (CEI) que iria analisar os problemas e má qualidade nos residenciais da Companhia Pontagrossense de Habitação (Prolar). Na reunião, os vereadores discutiram possíveis medidas a serem tomadas em relação aos problemas e obras abandonadas pela Prolar. Duas construtoras assumiram a execução das obras no Parque das Andorinhas e ambas as empresas faliram antes da conclusão. A lista de espera da Companhia Pontagrossense de Habitação conta com mais de 20 mil pessoas.

MARIANA GALVÃO NORONHA

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