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Crack: é possível vencer?

A matéria publicada no último domingo pelo Jornal da Manhã, denunciando o avanço das ‘cracolândias’ nas comunidades da periferia, e o vídeo divulgado na tarde de ontem pelo portal aRede, com o flagrante de uso de crack em um terreno abandonado na área central de Ponta Grossa, evidenciam a falta de estrutura do Município para realizar ações preventivas e desenvolver políticas públicas capazes de obstaculizar essa mazela social.

Assim como os grandes centros urbanos, a 5ª cidade mais rica do Paraná é uma consumidora em potencial. Diante desse cenário, o poder público precisa voltar sua atenção à preocupante questão do consumo de substâncias psicoativas ilícitas, principalmente o avanço do crack, que vem se configurando como um dos graves problemas sociais do mundo.

O flagelo do crack está atingindo a população brasileira, independente da classe socioeconômica ou da faixa etária daquele que consome esse tipo de droga. As cracolândias não se concentram mais em áreas degradadas das cidades, grandes ou pequenas, já invadiram as casas, as escolas, as empresas, os espaços públicos, demonstrando que não tem limite em fazer novos reféns, entre crianças, jovens e adultos.

Os dependentes químicos vivem uma realidade de degradação humana, perambulando pelas ruas e escondidos em “buracos”. Há um vale-tudo para sustentar o vício, filhos que agridem e roubam os pais, filhas que se prostituem, laços familiares que se diluem diante de tanta violência, a ressaltar a quebra social intensa.

Diante do poder viciante e letalidade do crack e do despreparo do Poder público em tratar tantos dependentes químicos, o tratamento obrigatório surge como uma proposta de sociedade. É neste contexto que se materializou um convênio firmado entre o governo de São Paulo, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil, para que aqueles que estejam em iminente risco de vida possam ter uma alternativa de sobrevivência. Por que não trazer este exemplo para Ponta Grossa. Basta de discursos. A reação, agora, evitará que centenas de jovens trilhem o caminho do crime.

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